Traduzindo a angústia em palavras, Feliz Ano Velho, mostra a inquietação de um jovem que aos vinte anos não se conforma em ‘perder’ a vida em decorrência de uma limitação fisica. Com uma linguagem livre e inovadora, o autor relata desde as dificuldades de se tornar tetraplégico, até o fim de sua revolta e a superação do problema.
Um dos maiores exemplos de superação, Marcelo prova que as dificuldades impostas pela sociedade aos deficientes físicos não são barreiras para continuar levando uma vida normal. ‘Isso é bobagem. Sou paraplégico há 23 anos, já viajei o mundo e conheci muito deficiente realizado’ diz ele a Revista TRIP em entrevista.
Em 1989, dez anos após o acidente, não deixou a peteca cair, estudou dramaturgia no CPT do Sesc, destacou-se como crítico literário em veículos de comunicação importantes, como a Revista Veja, apresentou programas na TV Cultura e atualmente é colunista semanal do jornal Folha de S. Paulo.
Um dos maiores best-sellers dos anos 80, o livro autobiográfico não se limita a falta de sorte de ter quebrado sua coluna vertebral, ao contrário, mostra de forma despojada e carismática, toda a inquietação de um jovem que viveu plenamente, como se cada minuto de sua vida como se fosse o último, tornando-se assim um ícone de superação e um exemplo de perseverança .
Fonte: Marcelo Rubens Paiva
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