sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Deficiente visual e o mercado de trabalho

Com o objetivo de facilitar a inclusão social dos mais de 16 milhões de portadores de deficiência visual no Brasil, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) criou o software DOS-VOX. O programa permite a elaboração de conteúdos para cursos ,via Internet, acessíveis aos cegos e possui um leitor de telas por áudio.

O estudo, desenvolvido em 2006, é resultado de um trabalho em conjunto do Laboratório de Engenharia de Software do Departamento de Informática da PUC-Rio, da empresa EduWeb e do Instituto Benjamin Constant (IBC) e recebe o nome de "Tecnologias Assistivas para Deficientes Visuais". O IBC é a única instituição do país que possui um curso destinado aos professores com especialização em deficiência visual. Agora, com a criação do software, a organização visa formar parcerias com as mais diversas instituições de ensino do país.

Além de gerar a inclusão social, os cursos criados a partir do DOS-VOX capacitarão os deficientes para que esses possam ser absorvidos pelo exigente mercado de trabalho, que cada vez mais buscam pessoas competentes e hábeis.

Matéria completa: PUC-RJ cria software educativo para deficientes visuais

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Ministério Público começa a fiscalizar empresas

''Ninguém está prestando um favor. Todos nós, como cidadãos, temos direito ao trabalho, à educação, à saúde'', diz o presidente da Associação de Deficientes Físicos do Paraná (ADFP), Mauro Nardini em relação à inclusão de deficientes no mercado de trabalho.

O primeiro passo para Mauro Nardini é a articulação de políticas públicas de inclusão voltadas para a capacitação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A lei 8.231, a qual obriga a contratação de pessoas com deficiência, após 14 anos de não aplicação o Ministério Público começou a fiscalizar as empresas para ver se a mesma é exercida.

A falta de conhecimento sobre as leis faz com que muitas vezes as pessoas sejam injustiçadas por não conhecerem o próprio código penal do país. As leis correm ‘vagarosamente’ pela nossa própria incapacidade de nos incluirmos em nossa pátria. Incluir os deficientes no mercado de trabalho é lei para que a dignidade retirada dos mesmos seja reposta.

Mais informações:
PFDC

domingo, 14 de outubro de 2007

Um exemplo a ser seguido

Hoje em dia a sociedade mantêm muitos preconceitos. A cor de pele, a opção sexual, a classe social são alguns dos principais motivos para esta desintegração. A dificuldade de ingressar na escola e/ou mercado de trabalho é grande. Porém, se enquadrar nos “padrões sociais” é muito mais difícil para pessoas que possuem deficiências, principalmente se esta for visual.

A falta de visão cria obstáculos na vida de mais de 40.000 pessoas no Brasil, mas existem exemplos de generosidade e preocupação para com estes cidadãos. O Instituto de Cegos Padre Chico é um destes exemplos que podem e devem ser seguidos pela população. Uma escola de Ensino Fundamental, totalmente gratuita, no bairro do Ipiranga, na cidade São Paulo, visa preparar e promover o deficiente visual e os portadores de baixa visão para sua integração na sociedade.

Funcionando em um regime de semi-internato e externato no período diurno divide em duas etapas a preparação das crianças de 05 a 15 anos. Iniciando no período preparatório, a criança passa por um intenso programa de utilização dos outros sentidos, com diversos materiais psico-pedagógicos, compensando a carência visual. E após esta preparação, a criança está pronta para ser alfabetizada.

A instituição visa oferecer condições adequadas para o desenvolvimento de habilidades básicas através de salas de aula bem arejadas e iluminadas, biblioteca em Braille e sala de estimulação precoce.

O Instituto Padre Chico é mantido através de bazares, vendas de salgadinhos, arrecadação de sucata e contribuição de voluntários. É desta forma que a integração social pode acontecer, basta cada um pensar no próximo além de só em si mesmo.

Fonte: Instituto de Cegos Padre Chico

sábado, 13 de outubro de 2007

Feijoada em prol de deficientes


Atores famosos, samba, feijão e muita gente do bem. Foi assim que no último domingo(7 de Outubro) aconteceu na quadra da Estação Primeira de Mangueira, a segunda feijoada beneficente da ONG "Força do bem".

A entrada custava R$10,00 e a feijoada mais R$10,00, e segundo a atriz e também presidente da organização, toda a renda conseguida no evento será revertida para a construção de um centro de reabilitação e cuidados para deficientes físicos e mentais.

A ONG foi criada por Isabel em 2006 e visa promover auxílio a pessoas que necessitam de cuidados especiais, devido às deficiências: visuais, mentais, auditivas e/ou motoras, e não tenham condições para isso. E além disso, fazer um cadastro de todas as pessoas com deficiência no Brasil.

Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, são 16 milhões de pessoas com deficiência no Brasil; entretanto, segundo estimativas do IBGE, este número já atinge 24 milhões. O que ocorre é que nunca foi possível um fichamento de tais dimensões.

Matéria escrita com base nas informações divulgadas pelo portal G1

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Deficientes Auditivos


O deficiente auditivo é um dos mais discriminados em todo o mundo. O preconceito não se limita à sua deficiência. Justamente pelo fato de não enxergarem o “problema” do surdo, as pessoas acabam perdendo a paciência com o deficiente. Diferente do cego, que mesmo tendo suas limitações, não perdeu sua capacidade de se comunicar e que portanto, torna sua deficiência visível aos olhos da sociedade.

Há cerca de 15 milhões de pessoas, no Brasil, que sofreram algum tipo de perda auditiva e estima-se ainda, que 350 mil não ouvem nada. Mesmo com esse alto índice, muito pouco é feito pelo surdo. A perda da capacidade de se comunicar faz muita falta no ambiente de trabalho. O deficiente não consegue ouvir nem explicar, torna-se introvertido.

A língua gestual ajuda muito na substituição da língua oral. A possibilidade de comunicação abre portas para os portadores desse tipo de deficiência. Afinal, ser deficiente auditivo não significa que o indivíduo não possua talentos. Entre os exemplos de famosos que provaram que surdos também podem trabalhar, está Ludwig Van Beethoven, compositor alemão, que aos 31 anos, sente os primeiros sinais da surdez que mais tarde se tornaria profunda.

Outros exemplos de deficientes auditivos bem sucedidos em seus trabalhos são: Francisco Goya, um dos três maiores mestres da pintura espanhola, Jonathan Swift, autor de “Gulliver”, uma famosa história infantil. Helen Keller, conferencista e escritora norte-americana, portadora de deficiência auditiva e visual (uma das pessoas que mais lutou pela causa do deficiente auditivo).


Mais informações:
Blog - Palavras no Silêncio
Omega Aparelhos Auditivos

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Programa Inclusão Eficiente

O auxílio do Programa Inclusão Eficiente, formado a partir de parcerias entre as secretarias municipais do Trabalho e da Pessoa com Deficiência, ajuda que pessoas com deficiência consigam um emprego na cidade de São Paulo.

Esse programa oferece um serviço de cadastros para facilitar o ingresso de pessoas portadoras de deficiência no mercado de trabalho.

Esse registro será encaminhado para os Centros de Apoio ao Trabalho (CATs) que promoverão essa maior eficiência no acesso ao emprego. Além dessa prontidão, servem como banco de dados para as secretárias saberem quantas e quais vagas são necessárias na promoção de cursos de capacitação profissional.


É imprescindível que os interessados tenham 16 anos e possuam o Código Internacional de Doenças, o CID, pois estes documentos serão solicitados no preenchimento do cadastro que pode ser feito online ou no próprio CATs.


Mais Informações: Programa Inclusão Eficiente

domingo, 7 de outubro de 2007

O mestre do barroco mineiro

Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, pode ser considerado um dos mais importantes artistas da história brasileira. O escultor recebeu o apelido com aproximadamente quarenta anos de idade quando começou a desenvolver uma doença degenerativa que o fez perder os movimentos dos pés e das mãos.


O exemplo de Aleijadinho é à força de vontade, pois mesmo com dificuldades para trabalhar, ele deu continuidade as suas obras. Ajoelhado e com ferramentas as amarradas aos punhos esculpia e entalhava suas esculturas em pedra-sabão.


Aleijadinho esculpiu, entre os anos de 1795 e 1905, um conjunto de obras que ficou conhecido como os Doze Apóstolos. Na história, este trabalho é um dos mais importantes e representativos do barroco brasileiro.


Demonstrando um esforço fora do comum para continuar com sua arte, mesmo com suas limitações, o escultor trabalhou até o fim de sua vida. Superando as deficiências físicas causadas pela doença, ele conseguiu transferir para as suas obras que criou seu sentimento, tornando suas esculturas e estátuas com olhares e gestos que as deixavam cheias de vida, tornando-o popular em todo o mundo.